Vou fechar as escrituras
Neste dia inusitado
Onde o verso bandoleiro
Me chamou para um pagode
Só faltou a violinha
Para a gente se fartar
Mas a festa foi completa
Pois não sou de usar bigode
Nos brindou a poesia
Com estrofes na medida
Não faltou inspiração
Nem vontade de escrever
Hoje vi na livraria
Grosso livro de um poeta
E me deu baita vontade
De escrever um livro todo
Eu às vezes sou o tolo
E de louco tenho algo
Quando quero fazer verso
Nada sai do acertado
E o verso é um parceiro
Como eu apaixonado
Pra falar de tudo um pouco
De assunto assuntado
Se não sou do seu assunto
Deixo ele à vontade
Para me mostrar o tino
De um conto mal contado
Ele fala muita coisa
Só não diz que sou o ‘Dado’
Porque sabe que meu nome
É bem mais representado.
O meu nome é Arnaldo
Sou a ‘Águia Poderosa’
Que do alto vê o rato
Numa fuga assombrosa...
Londrina – 9/9/09
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