O botão de uma roseira
Registrastes com as lentes
Que tão bela e vermelha
Nos deixou mais que contentes
Como pode a roseira
Nos deixar emocionados
Quando olhamos o botão
Pelas lentes registrado?
Tu és como a roseira
Que nas lentes registrastes
Quando beijas minha boca
Que faminta te devora
Tu és como a roseira
Não apenas na beleza
Pois me firo nos espinhos
Quando mostras tuas garras
Sei que gosto das roseiras
Porque sou versejador
E versejo tua roseira
Que co’as lentes registrastes
Eu que sou apenas traste
Como dizes: Cafajeste
Mesmo que, se não quisesses
Te daria os meus versos
Bem que tu não os mereces
Os meus versos rabiscados
Mas eu sou incorrigível
Nos botões, apaixonado
Se me deres teu botão
Escrever-te-ei um livro
Adornado de Poemas
Exaltando tua roseira
O botão da tua roseira
É o botão da minha vida
Tu não vês, ó minha musa
O quanto quero teu botão?
Londrina – 9/9/09
Nenhum comentário:
Postar um comentário