segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Escrevo tanto

Escrevo meu verso
Escrevo tanto
Tantas palavras
Mas continuo só.

O teu acalanto
Afaga meu rosto
Mas os meus olhos
Andam distantes.

Escorre-me o pranto
Na quietude da noite
E eu fico quieto
Soluçando baixinho.

O show na TV
Assisti tão sozinho
Lembrando do tempo
Em que o rock pesado
Era coisa de dois
Era verso de três
Era rima de quatro.

Hoje estou só
Estou acompanhado
E só, vou deitado
Nesta cama vazia.

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