tag:blogger.com,1999:blog-21769861108469495192024-02-06T22:33:04.256-08:00Arnaldo MartinsAssessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.comBlogger47125tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-57921188687697102082011-10-03T08:49:00.000-07:002011-10-03T08:49:28.063-07:00O seio alimenta a vidaO seio alimenta a vida<br />
O peito badala a morte<br />
A mente vazia no peito<br />
Os olhos procuram a sorte<br />
O peito tem bico perfeito<br />
A boca saliva aguada<br />
A mão tem dedos no jeito<br />
A mente palavra safada.<br />
<br />
O seio alimenta a vida<br />
O peito badala a corte<br />
O peito à mostra demonstra<br />
O cheiro suave da morte.<br />
Mas eu fui criança mimada<br />
Mamando até aos três anos<br />
E como mudar os meus planos<br />
Se a boca já viciada<br />
Saliva querendo o peito<br />
E baba mamando no seio?<br />
<br />
Me bata na cara, querida<br />
Se falo olhando teu peito<br />
Me cuspa no rosto catarro<br />
Se sonho deitado em teu seio<br />
Mas peito é mais que a bunda<br />
E seio bem mais que a coxa<br />
Me cuspa, me bata querida<br />
Mas não me negues a vida...Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-11350044810285158102011-10-03T08:29:00.000-07:002011-10-03T08:29:08.469-07:00A saudade é uma bobagemA saudade é uma bobagem<br />
Que envolve grandes homens<br />
A saudade é desvantagem<br />
Que aos mais altos consome<br />
Ela fere, arranha e risca<br />
Maltrata, prende e mata.<br />
A saudade é uma bobagem.<br />
Sua filha de uma puta!Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-28865018103643663072011-10-03T08:25:00.000-07:002011-10-03T08:25:18.844-07:00ObservatórioEla passa na rua<br />
E todos a contemplam<br />
Eu no meio de todos<br />
Quase a venero<br />
Se pudesse a idolatraria.<br />
<br />
Seus cabelos negros<br />
Escorrem molemente<br />
Pelo corpo escultural.<br />
Teu sorriso me encanta<br />
Teu sorriso me enlaça<br />
Teu sorriso me levanta<br />
Teu sorriso me atiça<br />
Teu sorriso é uma Fanta<br />
Que quando bebo, vira Coca...<br />
<br />
Os teus olhos são felizes<br />
Teu semblante, calmaria<br />
Mas é muita covardia<br />
Escrever-lhe estes versos.<br />
<br />
Deste observatório<br />
Te dedico devaneios<br />
Te revelo meus anseios<br />
Te escrevo as asneiras<br />
Que a ti escreveria<br />
Se tua boca, um só dia<br />
Minha boca encontrasse<br />
E num beijo me pegasse.Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-59460512614545880512011-10-03T08:18:00.000-07:002011-10-03T08:18:33.626-07:00Escrevo tantoEscrevo meu verso<br />
Escrevo tanto<br />
Tantas palavras<br />
Mas continuo só.<br />
<br />
O teu acalanto<br />
Afaga meu rosto<br />
Mas os meus olhos<br />
Andam distantes.<br />
<br />
Escorre-me o pranto<br />
Na quietude da noite<br />
E eu fico quieto<br />
Soluçando baixinho.<br />
<br />
O show na TV<br />
Assisti tão sozinho<br />
Lembrando do tempo<br />
Em que o rock pesado<br />
Era coisa de dois<br />
Era verso de três<br />
Era rima de quatro.<br />
<br />
Hoje estou só<br />
Estou acompanhado<br />
E só, vou deitado<br />
Nesta cama vazia.Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-1289094996574872662011-09-26T22:10:00.000-07:002011-09-26T22:10:49.365-07:00Com asas abertasCom asas abertas<br />
Eu volto da ida<br />
Eu volto pra vida<br />
Por sobre os montes<br />
<br />
Com asas abertas<br />
Encaro meus medos<br />
Desvendo segredos<br />
Vejo horizontes<br />
<br />
Com asas abertas<br />
Eu volto sozinho<br />
Refaço o ninho<br />
E bebo das fontes<br />
<br />
Com asas abertas<br />
Venho vagaroso<br />
Pairando no gozo<br />
De ver-me voar...Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-42291815377289384022011-09-26T17:30:00.000-07:002011-09-26T17:31:44.170-07:00De volta à casa abandonadaO meu blog me olha com olhares de saudade<br />
Minha foto na parede em preto e branco guarda mistérios<br />
Leio poemas virtuais apresentando realidades em devaneios<br />
E eu devaneio e me perco nas entrelinhas<br />
De uma saudade que não sinto<br />
De uma pessoa que não existe<br />
De um dia que não está na história de ninguém<br />
De uma noite sem estrelas; sem lua; sem dança: Só Poesia.<br />
<br />
A cabeça dói devagar<br />
Como se a dor estivesse com preguiça de doer.<br />
Mais uma pastilha para desinflamar a garganta<br />
Mais uma hora ao computador com essa cara de anta<br />
E mesmo assim... assim mesmo...<br />
A saudade permanece e não vai embora.<br />
E agora, ó casa abandonada?<br />
<br />
Deitar-me-ei no velho tapete<br />
Olharei para o teto repleto de teias<br />
E dormirei o sono do cansado<br />
O sono do soldado depois da batalha<br />
O sono de quem veste a mortalha<br />
O sono deste poeta... sono de Dado.Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-91233580956791205752010-12-17T07:51:00.001-08:002010-12-17T07:51:51.273-08:00Poema de Fim de Ano (2010)Fim de ano já chegou<br />
Todo mundo tá com fome<br />
Fim de ano é mais um<br />
Fim de ano: passa e some!<br />
<br />
Eu odeio fim de ano<br />
Mas não posso odiar<br />
Pois se tenho só amor<br />
O que devo é amar.<br />
<br />
É um tempo de mentira<br />
Quando chega o fim de ano<br />
Tudo vira propaganda<br />
É um lago de engano.<br />
<br />
Fim de ano é ilusão<br />
Fim de ano é Orçamento<br />
Orçamento da União<br />
Fim de ano é um tormento.<br />
<br />
Fim de ano é votação<br />
Em Brasília, no Senado<br />
Todos querem seu quinhão<br />
Eu só quero ser amado.<br />
<br />
Um presente de amor<br />
Um presente de ternura<br />
Um presente de carinho<br />
Fim de ano é loucura.<br />
<br />
Eu não quero fim de ano<br />
Quero o ano por inteiro<br />
Não fui feito às metades<br />
Quero tudo, e ligeiro!<br />
<br />
Eu concluo meu Poema<br />
Externando meu protesto<br />
Fim de ano é apatia<br />
E por isso o detesto.<br />
<br />
Arnaldo B. T. Martins<br />
Pimenta Bueno 17/12/10Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-35962411858188109012010-09-08T18:57:00.001-07:002010-09-08T19:05:39.329-07:00Que saudades, minha princesaMinha princesa<br />Recordo-me de ti<br />Eras a minha princesa<br />Eras a nossa alegria<br />Quanta alegria<br />Quanta pureza<br />Eras a minha princesa<br /><br />Em ti habitava o meu orgulho<br />De ser chamado, pai<br />Recebi os teus beijos<br />Recebi teus abraços<br />Mas se soubesse<br />Que tão cedo partirias<br />Ah minha princesa<br />Muito mais te amaria.<br /><br />Hoje sou um palhaço triste<br />Olhando a tua ausência<br />Guardando ao fundo da gaveta<br />Aquele nariz vermelho<br />Que tu tanto querias<br />E eu não te dei...<br />Ai minha princesa<br />Minha alma pesa<br />E minhas lágrimas caem.<br />Ai minha princesa<br />Que espaço vazio deixaste<br />Neste meu pequeno coração.<br /><br />O Pai te guarda<br />E tú estás feliz<br />Não és mais a minha princesa<br />És a alegria do Senhor<br />Escolhida para salvação.<br /><br />Te amamos minha princesa<br />E sentimos a tua falta<br />A falta do teu sorriso<br />A falta do teu olhar<br />A falta das tuas gargalhadas<br />Das coisas mais simples<br />Dos teus desenhos na escola<br />Do orgulho das tuas professoras<br />Quando falavam de ti.<br /><br />Adeus minha filha amada<br />Logo a gente se encontra<br />Para sempre...<br />Te amo!!!<br /><br />Porto Velho, 8 de Setembro de 2010.Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-7068726827041281492010-09-07T05:44:00.001-07:002010-09-07T05:53:05.282-07:00Depois da escuridãoDias negros eu passei<br />Quando louco descobri<br />Que tu eras outra pessoa<br />Que tu eras outra mulher<br />Que tu eras mais capaz<br />Que as minhas capacidades,<br />Que tuas atrocidades<br />Me continham mais veneno.<br /><br />Teu punhal envenenado<br />Atravessou-me o peito<br />Atirou-me sobre a cama<br />Restringiu-me a solidão<br />E me trouxe o gosto amargo<br />Que enroscado na garganta<br />Fez-me soluçar o fel<br />Sentindo o sal de lágrimas<br />Que rolavam sobre o ódio.<br /><br />E depois da escuridão<br />Em que havia mergulhado<br />Vi brilhar no teu olhar<br />Uma luz que jamais vira.<br />Aplacaste-me a ira<br />Perdoaste-me o pecado<br />Afagaste-me a face<br />E pediste-me o perdão.<br /><br />Encho-me da tua luz<br />Beijo-te a boca doce<br />Abraço-te e descanso<br />Teu colo afaga minh'alma<br />Teus seios recebem meu ser<br />E fazem ferver o amor<br />Que ressuscitou<br />Dentro deste corpo<br />Doente e quase morto.<br /><br />Quero cantar a tua música<br />E chegar até aos céus<br />Guiado por tuas mãos<br />Tendo-te ao lado<br />Com esse teu sorriso<br />Que acalanta o meu ser.<br /><br />Porto Velho, 7 de Setembro de 2010.Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-60884320880987640652010-09-07T05:36:00.000-07:002010-09-07T05:39:04.670-07:00Calmaria em teu olharEntre as loucuras que trago<br />Resquícios que não me largam<br />Mas que um dia abandonarei<br />Por amor de ti,<br />Me vem a lembrança<br />Do seu sorriso mais sincero<br />Acalanto para minha alma<br />Que teima em se perder no vício<br />E que trago a curtas rédias<br />Para que não me leve ao inferno<br />E me aparte eternamente<br />Desta calmaria em teu olhar.<br /><br />Porto Velho, 7 de Setembro de 2010.Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-16167426222691441042010-08-17T20:24:00.000-07:002010-09-07T05:43:29.929-07:00Poeminha nordestinoO prefeito deveria<br />Comandar a prefeitura<br />Mas se dorme o prefeito<br />Ele sempre é mandado<br />Manda o vereador<br />Manda até o Promotor<br />E também o deputado<br /><br />O prefeito indignado<br />Já não sabe o que fazer<br />E não pode nem saber<br />Porque tudo é ordenado<br />Lhe ordenam pagamentos<br />Lhe arrumam seus inventos<br />Para ser um “pau mandado”<br /><br />E até a secretária<br />Que lhe cuida o gabinete<br />Bem entende o macete<br />Pois não é uma otária<br />Pede a benfeitoria<br />Ele chora, pula e chia<br />Mas atende seu pedido<br /><br />O prefeito é bom sujeito<br />Não tem tipo de bandido<br />Ou se faz em um fingido<br />Pra não ver tanto defeito<br />Quando tenta comandar<br />Ele é bom em vacilar<br />Isto ele faz bem feito<br /><br />Hoje tem a reunião<br />Na salinha do prefeito<br />Chegou o vereador<br />Da turminha, o Presidente<br />Também veio o Promotor<br />Que é muito insistente<br />Completando o tablado<br />Também veio o deputado<br />Que é firme no batente<br /><br />E a pauta é a reforma<br />De um grande hospital<br />Onde a população<br />Passa bem e passa mal<br />Entretanto, o importante<br />É o vulto do montante<br />Que somou mais de um milhão<br /><br />Um, puxando de um lado<br />Esticando para o outro<br />O fulano reclamava<br />Com a turba aumentando<br />O dinheiro raleando<br />O prefeito mais aflito<br />E o que era abençoado<br />Acabou por ser maldito<br />Pois, depois da reunião<br />Cada um com seu montão<br />Foi beber no seu agito<br /><br />Requereu o deputado<br />Sua parte da fatia<br />Por votar na Assembléia<br />A emenda desse dia<br />Ele disse orgulhoso<br />Que o dinheiro da reforma<br />Conseguiu de toda forma<br />Porque é astucioso<br />Revelou para os presentes<br />Que usou até parentes<br />Nesse ato “virtuoso”<br /><br />Disse que o Governador<br />Não queria liberar<br />O dinheiro da reforma<br />Desse prédio hospitalar<br />Ele usou de ousadia<br />Apertando na porfia<br />Os bagos do “comandante”<br />E propondo um suborno<br />Conseguiu tirar do forno<br />O volume do montante.<br /><br />“E agora seu prefeito<br />É bem justo que eu leve<br />Uma parte da fatia<br />Pois é isto que me deve<br />E o resto do dinheiro<br />Não me importa o paradeiro<br />Ou de quem é a quantia”<br /><br />E saindo o deputado<br />O restante se acertou<br />E saindo todo mundo<br />O prefeito só ficou<br />Lhe levaram todo o ganho<br />Lhe deixaram o pepino<br />E se vão já dois mandatos<br />Nesse grande desatino.<br /><br />Como agüenta um prefeito<br />Suportar tamanha prensa?<br />Se é bom ou é direito<br />Vai findar em desavença<br />E sofrendo aperreado<br />Ele fica amarrado<br />Sendo só um pau mandado<br />E mal visto pela Imprensa.<br /><br /><strong>Porto Velho, 17 de Agosto de 2010.</strong>Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-72964316719122370862010-08-17T19:19:00.000-07:002010-08-17T19:33:50.724-07:00CalmariaSão tantos carros nessas ruas de fumaça,<br />motos em grande número<br />vultos e barulho.<br />os semáforos não refreiam o movimento,<br />o movimento desse tempo que não pára<br />desde eras milenares<br />desde quando o Espírito<br />pairava sobre as águas.<br /><br />as faixas de pedestre somem sob os pés<br />caminhando apressados<br />levando essas mentes para onde?<br />para onde vão essas mentes, meu Deus?<br /><br />não consigo acompanhar.<br />a fumaça me sufoca<br />os meus olhos ardem,<br />são as queimadas dos campos<br />a floresta queimada<br />as queimadas da vida<br /><br />o ar-condicionado me inflama a garganta.<br />esse quarto de hotel é insignificante<br />quando aqui lembro do coração do meu amor<br /><br />ela também corria<br />ladeira abaixo<br />mundo afora,<br />mas não foi eu quem a fez pensar<br />não foi eu quem a fez olhar para a própria alma<br />não foi eu quem a fez refletir<br />não foi eu quem a fez parar<br />criando pensamentos cadenciados e calmos<br />enquanto o Espírito pairava<br />sobre seus olhos fechados em espírito.<br /><br />calmaria...<br /><br />ela está calma em casa agora,<br />eu estou calmo no 215.<br />a distância é grande<br />a saudade me inquieta<br />(essa palavra me afeta)<br />mas nem essa correria lá fora<br />me espanta a Poesia<br />ou me impede o Poema...<br /><br />logo, escrevo<br />meio a esmo.<br />sou Poeta<br />sou eu mesmo.<br /><br /><strong>Porto Velho, 17 de Agosto de 2010.</strong>Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-59505848705414743422010-08-17T19:16:00.000-07:002010-08-17T19:19:17.203-07:00NósEu tento me desamarrar<br />e sempre encontro um nó<br />escondidinho<br />e tentando desfazê-lo<br />com a serenidade adquirida<br />após mortal tempestade<br />ato outro nó<br />assim, sem ver<br />sem notar<br />sem querer...<br /><br /><strong>Porto Velho, 17 de Agosto de 2010.</strong>Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-49509231153694463592010-08-17T19:14:00.000-07:002010-08-17T19:15:58.490-07:00DemasiaTento me desfazer do vício<br />de escrever em demasia<br />mas é tão longa minha Poesia...<br /><br /><strong>Porto Velho, 17 de Agosto de 2010.</strong>Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-39824986954534166132010-08-17T19:13:00.001-07:002010-08-17T19:14:26.484-07:00ContrasteO Poema é pequeno<br />mas o livro é imenso...<br /><br /><strong>Porto Velho, 17 de Agosto de 2010.</strong>Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-85276826898514719922010-07-21T08:53:00.000-07:002010-07-21T20:04:51.055-07:00Essa quarta-feira mórbidaEssa quarta-feira mórbida<br />Entristece meus neurônios<br />E desperta a preguiça<br />Que aflora de minh’alma;<br />Traz-me dores à cabeça<br />Enrijece-me o pescoço<br />Agoniza-me o semblante<br />Aborrece-me o espírito<br />E me faz querer parar...<br /><br />Só não sei porque não paro<br />Vulto manso que me vem<br />De tão longe que não sei<br />De onde vem seu revoar;<br />Vulto manso que me traz<br />Os Poemas que escrevo:<br />Nesses versos me enlevo<br />Com o medo de chorar...<br /><br />Mas não quero mais o pranto<br />E o amor que me enganou<br />Me recluso sob um manto<br />Pranteando o meu canto<br />Que mi’a voz jamais cantou.<br />Vou em busca de acalanto<br />Nesses versos desmedidos;<br />Os meus olhos não fingidos<br />Esbugalham essa ânsia<br />Que carrego desde a infância<br />Com gemidos e com dor...<br />Eu não sou um pensador<br />Dos melhores que se encontra<br />Eu só sei que me vêm contra<br />As mazelas da existência...<br />Sem perdão e sem clemência<br />Eu me entrego à Sua ira.<br />Se minh’alma inda suspira<br />Eu bem sei: Tens paciência.<br /><br />Linda e bela Poesia<br />Não é isto que eu queria<br />Prantear em versos fracos;<br />Te importa o que quero?<br />Versos ricos eu espero<br />Lendo as tábuas dos Poetas<br />Que escreveram no passado.<br />Eu não ouço suas vozes.<br />Suas sombras são algozes<br />Quando busco em profundeza<br />Encontrar toda riqueza<br />Dentro da sabedoria;<br />Não maltrates, Poesia<br />Este vate já cansado<br />Pelas vis tão escarnado<br />Pelas más despedaçado<br />E por ela não querido,<br />Porque nunca fui bandido<br />Apesar de ser safado.<br /><br />Elas me tiraram tudo<br />Meu sossego, minhas rimas;<br />Usurparam minha língua<br />Derramando-se em prazer;<br />Suplicaram os meus dedos<br />Meus apertos e mordidas,<br />E gozaram-se em lambidas<br />Que eu dei por inocência,<br />Poesia, a carência<br />Que eu sinto nesse instante<br />É voltar a ser amante<br />Das malvadas e bandidas.<br /><br />Essa quarta-feira mórbida<br />Me descamba em nostalgia<br />Mas também, o que seria<br />Dos meus versos sem tristeza?<br />Se procuro a nobreza<br />Vou trilhar o meu caminho;<br />Vou sem ela... vou sozinho<br />Por não ter sua companhia,<br />Vou sem medo e na certeza<br />De te ter, oh Poesia!<br /><br />Pimenta Bueno, 21 de Julho de 2010Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-27556149838708187562010-05-14T10:46:00.001-07:002010-05-14T10:48:07.055-07:00PreceSenhor<br />Seria bom<br />Se o Senhor me perdoasse,<br />Se viesse e me levasse.<br />Que eu dormisse<br />E não mais acordasse<br />Nessa vida.<br />Que bom seria<br />Para mim Senhor<br />Se o Senhor ouvisse<br />Minha Prece...Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-47750382657499700412010-05-14T04:17:00.002-07:002010-05-14T04:18:57.981-07:00Eu estou acabadoVocê está certa<br />E eu sou errado<br />Você é correta<br />E eu o culpado<br /><br />Você é esperta<br />Eu sou um chapado<br />Você me afeta<br />Eu caio deitado<br /><br />Você é ninfeta<br />Eu sou um tarado<br />Você me desperta<br />Do sono encantado<br /><br />Você me injeta<br />Um verso rimado<br />Você me disserta<br />Eu fico calado<br /><br />Você tem a meta<br />Eu tenho um cajado<br />Você me deserda<br />Estou acabado.<br /><br />Espigão do Oeste, 13 de Maio de 2010.<br />Hotel EsplanadaAssessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-34306351067506094532010-05-14T04:17:00.001-07:002010-05-14T04:18:41.525-07:00Soneto do ErroProcuro meu erro<br />Encontro um acerto<br />E no desespero<br />Em trevas me perco<br /><br />Estou num deserto<br />Vilipendiado<br />A lua está perto<br />No meu resultado<br /><br />Então ilumina<br />Oh! Lua de prata<br />A ninfa mesquinha<br /><br />Pois é assassina<br />Vilã e ingrata<br />E um dia foi minha.<br /><br />Espigão do Oeste, 13 de Maio de 2010.<br />Hotel EsplanadaAssessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-12772165684875473932010-05-10T10:32:00.001-07:002010-05-10T10:41:15.307-07:00Meus sinos desdobram na caraO zunido badala a morte<br />Uma sina badala a vida<br />Um coelho badala a sorte<br />Mas o bobo badala a corte<br />E a língua badala a lambida.<br /><br />Esse vento que sopra funesto<br />É a sombra que gela a alma<br />Se a boca me diz que não presto<br />Uma xana aquece e acalma.<br /><br />E eu saio correndo e não volto<br />Eu só volto, se for pra gozar<br />Vou sofrendo, sozinho, e aposto<br />Que um dia inda vou acertar.<br /><br />A aposta empobrece a seiva<br />E o joio encarece o trigo<br />A doença impede a labuta<br />E a puta acaba comigo.<br /><br />O Jesus salvou a própria pele<br />E me diz como devo fazer<br />Se eu faço e a razão me impele<br />Vou ser vil e desobedecer<br /><br />No vagão desatado do trem<br />Me encontro esperando o sino<br />Que badala o badalo da morte<br />Me deixando um verme menino<br /><br />Me escondo e o escuro me atinge<br />Olho tanto e não vejo a luz<br />Já não sei onde foi o caminho<br />E perdi até mesmo mi’a cruz.<br /><br />Nos teus olhos eu vejo mistério<br />Da tua boca eu ouço mentira<br />Na tua mão eu contemplo um império<br />Na tua mente fervilha a ira.<br /><br />Na pintura da tela, vadia<br />A tintura da lama se espalha<br />E o som que escapole da lira<br />Confecciona uma negra mortalha.<br /><br />A tua voz estremece o mundo<br />Teu agudo explode a cigarra<br />E se agarro teu peito profundo<br />Tua boca me lambe e me escarra.<br /><br />E você sai andando, infeliz<br />Porque agora já pode sonhar<br />Não importa, vilã e meretriz<br />Se teu riso vai me esmagar<br /><br />Porque o sino badala meu manto<br />Que enrola minha’lma no féu<br />Me aplaude Satã no inferno<br />Me pranteia o Cristo no céu.<br /><br />Me esnoba o filho amado<br />Me rejeita a filha em flor<br />Na fumaça eu desapareço<br />E retorno no vão do calor.<br /><br />Se eu digo o que compreendes<br />Então falo o pó da besteira<br />Mas se perdes o tino, entrementes<br />No teu peito eu finco a bandeira,<br /><br />A bandeira que o vento balouça<br />E que ergue as cores que pinto<br />São as cores que pintam o pranto<br />Desse peito que nem mais eu sinto.<br /><br />E se o sino badala a morte<br />E se o sino badala a vida<br />E se o sino badala a sorte<br />E se o sino badala a lambida<br /><br />Sou eu quem badala a corte<br />Pois o bobo é quem sabe a história<br />Eu badalo teu peito, teu corte,<br />Ao riscar toda a trajetória.<br /><br />Pois se engoles o meu grande mastro<br />Sou teu gato em cachorro fingido<br />E ao gozares teu gozo nefasto<br />O meu gozo eu guardo retido,<br /><br />Pra deixar tua cara lambida<br />Nesse gozo, demais lambuzada<br />E mostrar-te, ó minha querida<br />Que por mais que tu sejas safada<br />Sou eu quem engole a cuspida<br />Que me deste, sua desgraçada.<br /><br />Espigão do Oeste, 10 de Maio de 2010Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-68978294882696646482010-04-13T10:02:00.000-07:002010-04-13T10:03:03.015-07:00Eu espero o ParaísoEu espero o Paraíso<br />Só por ter que te aturar<br />Nessa estrada sem destino<br />Eu não sei onde chegar<br /><br />Eu espero o Paraíso<br />Por estar agonizando<br />Vivendo nessa merda<br />Que está me dominando<br /><br />Eu espero o Paraíso<br />Para ter o meu alento<br />Pra não ter que engolir<br />Todo dia, excremento<br /><br />Eu espero o Paraíso<br />Para ter um refrigero<br />Esses vultos me atacam<br />Pelo dia que espero<br /><br />Eu espero o Paraíso<br />Pra livrar-me do fantasma<br />E sarar essa ferida<br />Que nasceu da tua asma<br /><br />Parte II<br /><br />O vulto da meia noite<br />Assustou-me sobre a cama<br />Eu pulei, estremeci<br />E o sono não mais vi<br />Afundado nesse drama<br /><br />Eu atolo o pé em lama<br />Porque vou-me empurrando<br />A viver sempre obrigado<br />A fazer tudo errado<br />Nesse trem que vai andando<br /><br />Tento muito e não sei quando<br />Vou findar essa loucura<br />Minha mente enegrece<br />Meu cérebro desfalece<br />Por falta de armadura<br /><br />Me revisto de mentira<br />E encaro sua cara<br />Quero comer-te o rim<br />Para ver seu triste fim<br />E beber a água rara<br /><br />Veja treva nos meus olhos<br />Veja morte no meu riso<br />Veja sangue em minha mão<br />Ódio no meu coração...<br />Eu espero o Paraíso.Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-50124298234274012822009-12-24T16:28:00.000-08:002010-04-13T07:12:56.851-07:0024 de DezembroParte I<br /><br />24 de Dezembro<br />É uma data especial<br />Todo mundo anda dizendo<br />Pra você: “Feliz Natal”<br /><br />24 de Dezembro<br />É uma data sem igual<br />Nunca vi tanta mentira<br />Em um só comercial<br /><br />24 de Dezembro<br />É uma data colossal<br />Os demônios andam soltos<br />E ninguém lhes vê o mal<br /><br />24 de Dezembro<br />Tem a mídia no jornal<br />Vai levando as mensagens<br />Com engodo abismal<br /><br />24 de Dezembro<br />É um dia espectral<br />Todo mundo fica doido<br />Num sussurro labial<br /><br />24 de Dezembro<br />Mais parece um bacanal<br />Antecede o 25<br />É a “béspa” de Natal<br /><br />24 de Dezembro<br />De manchete gazetal<br />Onde dizem que o menino<br />Tem a força triunfal<br /><br />24 de Dezembro<br />Para mim é um funeral<br />Enterrando a verdade<br />Na cegueira virtual<br /><br />24 de Dezembro<br />Não é dia magistral<br />É só ânsia e espera<br />Para quem não tem moral<br /><br />24 de Dezembro<br />Uma data universal<br />Que o homem apontou<br />No escuro do abissal<br /><br />Parte II<br /><br />24 de Dezembro<br />Não é um dia importante<br />É um dia como outro<br />No cocô do elefante<br /><br />24 de Dezembro<br />Não me lembro desta data<br />É uma data sem terreno<br />É o fundo de uma lata<br /><br />24 de Dezembro<br />Orçamento aprovado<br />Vereadores de recesso<br />E um trem estacionado<br /><br />24 de Dezembro<br />É o dia que não gasto<br />Porque nele, a mentira<br />Desenvolve o nefasto<br /><br />24 de Dezembro<br />As famílias se reúnem<br />Pra contar suas conquistas<br />Nas mentiras que resumem<br /><br />24 de Dezembro<br />Todos querem fazer festa<br />Muito sexo e orgia<br />Estampados pela testa<br /><br />24 de Dezembro<br />É uma data sem sentido<br />Onde todos se enganam<br />Com um conto no ouvido<br /><br />24 de Dezembro<br />Num discurso improvisado<br />Por um homem de gravata<br />É um dia sem legado<br /><br />24 de Dezembro<br />Me escute ó poeta<br />Porque digo a verdade<br />Num poema que me afeta<br /><br />24 de Dezembro<br />Eu só tenho minha esposa<br />Os meus filhos que me primam<br />Uma luz... u'a mariposa.<br /><br />Parte III<br /><br />25 de Dezembro<br />És o dia dos falidos?<br />Olhas tu as meretrizes?<br />Tu contemplas os vencidos?<br /><br />25 de Dezembro<br />És o dia dos perdidos?<br />És o dia dos famintos?<br />Tu escutas os gemidos?<br /><br />25 de Dezembro<br />Como ficam os esquecidos?<br />As crianças sem brinquedos?<br />Os soldados mais feridos?<br /><br />25 de Dezembro<br />E os pobres desvalidos?<br />E as jovens de barriga?<br />Os de câncer, carcomidos?<br /><br />25 de Dezembro<br />Tu és todos os bandidos.<br />Só Jesus pode curar-te<br />Das mentiras dos fingidos.<br /><br /><strong>Pimenta Bueno, 24 de Dezembro de 2009</strong>Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-79825091755241749012009-09-23T20:59:00.000-07:002009-09-23T21:04:08.727-07:00Vida SolidãoEssa vida solidão<br />É sentir-se rejeitado<br />É sentir-se desprezado<br />Pelo amor do coração<br /><br />Essa vida sem caminho<br />É amar sem ser amado<br />É um dia ensolarado<br />Com pedrinha e espinho<br /><br />O desprezo da mulher<br />É sinal de inspiração<br />É traçar um vil refrão<br />Pra cantar como quiser<br /><br />Essa vida sem canção<br />É deitar pelo silêncio<br />E cheirar todo incenso<br />Que queimar da ilusão<br /><br />Essa vida sem quimera<br />É olhar despercebido<br />Para um rumo sem sentido<br />Ou fugir de quem espera<br /><br />Essa vida sem um par<br />É querer vôo aberto<br />Enfrentar mortal deserto<br />Para então se libertar<br /><br />Se o passo vai perdido<br />Quem o pode requerer?<br />Quem escolhe o que fazer<br />Quando o peito dói ferido?<br /><br />Essa vida de bandido<br />Que me faz demais Poeta<br />Me atinge e me afeta<br />E me deixa aturdido<br /><br />E se caio atordoado<br />Em teus pés, oh minha amada<br />O teu beijo é uma espada<br />Que me deixa espedaçado<br /><br />Pois que digo, vida minha<br />Eu prefiro a caneta<br />Do que ser só um pateta<br />Pra chamá-la de rainha.<br /><br /><b>Pimenta Bueno, 24 de Setembro de 2009</b>.Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-37868421227323794932009-09-11T09:58:00.001-07:002009-09-11T09:58:46.989-07:00Vou sorvendo gole em goleVou sorvendo gole em gole<br />Todo o conhecimento<br />Que o Espírito me traz<br />Na escura madrugada<br />Quando perco o meu sono<br />E me viro pela cama<br />Sem poder dormir de novo<br />Agitado em visões<br /><br />Abro os olhos. Vejo longe<br />Contemplando meu legado<br />E deixando explicado<br />O que ainda não chegou<br />O futuro é incerto<br />Mas eu vivo o dia a dia<br />Trabalhando o Eterno<br />Para onde eu me vou.<br /><br />Eu estou só de passagem<br />Minha casa é um hotel<br />Minha vida é o início<br />Que terá um segmento<br />Dentro da eternidade,<br />Porque o meu pensamento<br />Vai além da existência<br />Neste plano de idade.<br /><br />Vou sorvendo gole em gole<br />Cada instante aqui vivido<br />Cada beijo que te dou<br />O sussurro em teu ouvido<br />Vou sorvendo com ternura<br />Teu olhar e teu sorriso<br />O teu sexo, o teu gozo,<br />Teu desejo escondido<br /><br />Vou sorvendo gole em gole<br />Toda nossa convivência<br />Todo espírito e ciência<br />Que podemos partilhar.<br />Sorvo calmo o sorvete<br />Que eu chupo ao teu lado<br />‘Té a compra do mercado<br />Eu encaro com brandura.<br /><br />Porque isto é o que tenho<br />Porque tal é o que quero<br />Porque o tudo é muita coisa<br />Porque tu és minha amada.<br />Nem as curvas da estrada<br />Nem as pedras do caminho<br />Nem o tiro no escuro<br />Nem a flor que tem espinho<br />Vão poder me afetar<br />Vão tirar o meu sossego<br />Vão matar a minha vida<br />Ou tirar o meu emprego,<br /><br />Porque sorvo gole em gole<br />Todo o conhecimento<br />Que me chega sem parar<br />Pelas asas de um vento<br />Pelo sopro do Espírito<br />Pela Luz e o Amor<br />Pela Paz e pela Gloria<br />Que me alcançam do Senhor.<br /><br /><b>Londrina – 11/9/09</b>Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2176986110846949519.post-51281867598158608832009-09-10T17:40:00.000-07:002009-09-10T17:47:57.346-07:00Minha filha AlexandraMinha filha Alexandra<br />Tem sorriso meigo e belo<br />Mais parece um desenho<br />De estilo japonês<br /><br />É tão doce minha filha<br />Que me enche de saudade<br />A distância nos esmaga<br />E a tristeza me invade<br /><br />Minha filha Alexandra<br />Tem o nome do seu tio<br />Tem vigor e decisão<br />Apesar da pouca idade<br /><br />E bem como sua irmã<br />Me cobrou versos e rimas<br />Me cobrou o seu poema<br />Suas pedras preciosas<br /><br />Ela é minha alegria<br />Eu a amo em verdade<br />É a minha bonequinha<br />O meu porto de bondade<br /><br />Minha filha Alexandra<br />Me inspiro nos teu cachos<br />Para costurar estrofes<br />Num poema à distância<br /><br />Minha filha Alexandra<br />Aproveite tua infância<br />Pra que quando tu cresceres<br />Não me mates nessa ânsia<br /><br />Viva tua inocência<br />Minha filha mais que amada<br />Pois viver é uma ciência<br />Quase nunca desvendada<br /><br />Deixo aqui minha princesa<br />Os meus versos para ti<br />Que escrevo no deserto<br />Para onde me perdi<br /><br />E eu peço a Jesus Cristo<br />Que te guarde em santidade<br />Ilumine o teu Caminho<br />Para a Santa Eternidade.<br /><br /><b>Londrina – 10/9/09</b>Assessoriahttp://www.blogger.com/profile/15744632390161572476noreply@blogger.com0